JavaScript must be enabled in order for you to see "WP Copy Data Protect" effect. However, it seems JavaScript is either disabled or not supported by your browser. To see full result of "WP Copy Data Protector", enable JavaScript by changing your browser options, then try again.
 

Dívidas fiscais até R$ 50 milhões: ENTENDA como aproveitar os editais da RFB antes que acabem

01/12/2025


O fim de 2025 marca uma convergência rara no planejamento tributário brasileiro: de um lado, a contagem regressiva para o início dos testes da Reforma Tributária do Consumo a partir de 2026; de outro, o prazo fatal de 30 de dezembro para adesão às principais modalidades de transação tributária da Receita Federal e da PGFN. Para empresas, empresários, profissionais liberais e gestores de Tax, este não é apenas mais um programa de parcelamento — é uma janela estratégica para reorganizar passivos, limpar a “vitrine fiscal” e entrar na nova fase do sistema tributário com muito mais fôlego e previsibilidade.

De acordo com o advogado tributarista Daniel Folegatti, o cenário combina aumento de intensidade da cobrança com condições inéditas de negociação. De janeiro a setembro de 2025, a PGFN recuperou R$ 44,9 bilhões, sendo 51% por meio de acordos de transação, que cresceram 65,7% no 3º trimestre em relação ao ano anterior. Em paralelo, editais específicos da Receita Federal — prorrogados pela Portaria RFB 600/25 — oferecem reduções relevantes para dívidas de menor valor e permitem o uso de créditos de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL em operações de maior porte.

Por Thiago Leite — Especialista em Inteligência Tributária e Sócio da L4 Taxx.

Conteúdo da Postagem:

Por que 30 de dezembro de 2025 é um marco para o planejamento tributário

O prazo de 30 de dezembro de 2025 não é apenas uma data no calendário, mas um marco de transição entre:

  • Um ambiente ainda marcado por passivos antigos, discussões administrativas e teses tributárias em aberto; e
  • Um novo ciclo, em que a Reforma Tributária do Consumo (EC 132/23) introduz CBS, IBS, split payment e fiscalização intensiva com uso de inteligência artificial.

Na prática, a decisão de aderir — ou não — às modalidades de transação até essa data impacta:

  • A capacidade da empresa de obter CND e participar de licitações, operações de M&A ou captação de recursos;
  • A forma de estruturar holdings, reorganizações societárias e planejamento sucessório;
  • A exposição a uma fiscalização mais agressiva a partir de 2026, com cruzamento de dados em tempo real.

Principais modalidades de transação tributária com prazo até 30/12/2025

Dois editais da Receita Federal do Brasil, prorrogados pela Portaria RFB 600/25, concentram as principais oportunidades de regularização:

  • Edital de Transação RFB 4/25 – voltado a pessoas físicas, MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte com dívidas em litígio administrativo de até 60 salários mínimos;
  • Edital de Transação RFB 5/25 – direcionado a pessoas físicas ou jurídicas com créditos em discussão administrativa de até R$ 50 milhões, permitindo o uso de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL como moeda de amortização.

Além disso, a PGFN mantém editais para o Programa de Transação Integral (PTI) voltado a teses específicas, como:

  • PIS/Cofins sobre bônus (Edital PGFN/RFB 58/25);
  • IR e contribuição previdenciária sobre stock options e PLR (Edital PGFN/RFB 59/25).

Tabela comparativa — modalidades de transação até 30/12/2025

Modalidade Público-alvo Limite de valor Benefícios principais Prazo máximo
RFB 4/25 Pessoa física, MEI, ME e EPP Até 60 salários mínimos Redução de até 50% do valor total e parcelamento em até 55 meses Até 55 meses
RFB 5/25 Pessoa física ou jurídica Até R$ 50 milhões Uso de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL + parcelamento em até 135 meses Até 135 meses
PGFN – PTI (teses específicas) Empresas com teses de alta complexidade (ex.: PIS/Cofins bônus, stock options, PLR) Conforme edital Descontos calibrados, prazos alongados e segurança jurídica para encerrar teses Variável, conforme edital

Além do desconto: transação como ferramenta estratégica para a era pós-reforma

A decisão de aderir à transação não deve ser guiada apenas pelo percentual de desconto, mas pela leitura estratégica do contexto:

  • A partir de 2026, a fiscalização da Receita e da PGFN será apoiada por IA e cruzamento de dados em tempo real;
  • A implementação do split payment em 2027 tende a reduzir a margem de erro operacional e aumentar o controle da arrecadação na fonte;
  • Passivos não resolvidos hoje poderão se tornar entraves para reorganizações societárias, M&A, sucessão patrimonial e acesso a crédito.

Nesse cenário, regularizar dívidas com critérios técnicos permite:

  • Reclassificar a empresa em termos de risco e rating fiscal;
  • Limpar o histórico para negociações com investidores, bancos e compradores;
  • Evitar que a transição para o novo sistema ocorra sobre uma “base contaminada” por litígios antigos.

Análise técnica — Thiago Leite

“Transação tributária não é só ‘desconto na multa’: é reestruturação estratégica do passivo em um momento de virada do sistema. Quem entra em 2026 com dívidas antigas e discussões sem perspectiva realista de vitória corre o risco de enfrentar uma Reforma Tributária com menos fôlego, menos acesso a crédito e menor valor percebido em eventual M&A.”

— Thiago Leite, L4 Taxx

Estudos de caso L4 Taxx – regularização estratégica antes do novo sistema

Estudo de caso 1 — MEI e pequenas empresas com dívidas de baixo valor

Conjunto de MEIs e pequenas empresas com débitos em discussão administrativa, valores individuais abaixo de 60 salários mínimos, dificuldades para obter CND e acessar crédito.

  • Desafio: Regularizar passivos sem comprometer o fluxo de caixa e evitar bloqueios em contratos com o poder público.
  • Diagnóstico L4 Taxx: Mapeamento de todos os débitos elegíveis ao Edital RFB 4/25, simulação de cenários com e sem adesão e análise do impacto em taxas de juros e multas.
  • Plano de ação: Adesão segmentada por empresa, priorizando casos com maior sensibilidade a CND; definição de prazos de parcelamento de até 55 meses com foco em capacidade real de pagamento.
  • Resultado: Redução efetiva de até 50% em alguns casos, recuperação da regularidade fiscal e acesso facilitado a crédito e contratos, sem ruptura operacional.
Estudo de caso 2 — Média empresa com passivo relevante e prejuízo fiscal acumulado

Empresa de médio porte com débitos em litígio administrativo de alguns milhões, estoque de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL não aproveitados integralmente.

  • Desafio: Reduzir o passivo exigível e reorganizar a estrutura fiscal antes da implementação da Reforma, sem descuidar da competitividade em 2026–2027.
  • Diagnóstico L4 Taxx: Levantamento de créditos fiscais disponíveis, análise de elegibilidade ao Edital RFB 5/25 e cálculo do melhor mix entre uso de prejuízo fiscal, entrada e parcelas em até 135 meses.
  • Plano de ação: Estruturação de adesão com amortização relevante via prejuízo fiscal, minimizando desembolso imediato, e parametrização contábil para refletir a nova posição no balanço.
  • Resultado: Redução substancial do passivo, queda na alavancagem fiscal percebida e melhoria do perfil de risco corporativo, abrindo espaço para futuras operações de M&A.
Estudo de caso 3 — Grupo empresarial com teses específicas em pauta (PTI)

Grupo com discussões relevantes sobre PIS/Cofins em bônus e incidência de IR e contribuições sobre stock options e PLR, com risco jurídico e contábil crescente.

  • Desafio: Evitar um contencioso prolongado, reduzir incertezas para investidores e alinhar a estrutura de remuneração variável ao novo cenário tributário.
  • Diagnóstico L4 Taxx: Avaliação dos editais PGFN/RFB 58/25 e 59/25, análise de probabilidade de êxito em cada tese e cálculo de custo de oportunidade da transação versus manutenção do litígio.
  • Plano de ação: Decisão técnica de adesão ao PTI nas teses de maior risco, com construção de novo desenho de remuneração variável já adaptado ao pós-reforma.
  • Resultado: Redução do contencioso, clareza para auditores e investidores e melhoria da previsibilidade de caixa e indicadores financeiros.

FAQ – principais dúvidas sobre transação tributária até 30/12/2025

Vale a pena aderir à transação ou esperar um novo programa?

Depende do perfil do passivo, do fluxo de caixa e da exposição da empresa à fiscalização futura. Em muitos casos, a combinação de descontos, uso de prejuízo fiscal e alongamento de prazo torna a transação atual mais vantajosa do que a incerteza sobre programas futuros.

Posso usar prejuízo fiscal e base negativa de CSLL para reduzir o valor devido?

Sim, no caso do Edital RFB 5/25, até determinados limites e condições. É essencial simular cenários técnicos para não comprometer créditos que possam ser úteis em outros contextos.

Transação tributária é a mesma coisa que parcelamento comum?

Não. A transação é um negócio jurídico que pode envolver descontos em multa, juros e encargos, uso de créditos fiscais, prazos diferenciados e, sobretudo, maior segurança jurídica para encerrar litígios.

Regularizar dívidas agora ajuda em M&A e reorganizações societárias?

Sim. Empresas com passivos mapeados, negociados e reestruturados tendem a ser melhor avaliadas em processos de compra e venda, entrada de sócios ou reorganização de holdings.

O que muda na fiscalização a partir de 2026?

A tendência é de uso intensivo de inteligência artificial, cruzamento de dados em tempo real e integração com o novo modelo de tributação do consumo, inclusive com mecanismos como split payment e maior controle das operações.

Transação pode ser revista ou anulada pela Receita ou PGFN?

Em regra, a transação é um acordo com regras claras. O risco de reversão está ligado ao descumprimento das condições pactuadas (inadimplência, omissão de informações, fraude, entre outros).

Qual o risco de não fazer nada até 30 de dezembro?

O risco é carregar um passivo caro e inseguro para dentro da Reforma Tributária, com menor margem de negociação, mais exposição a autuações e impacto negativo em crédito, rating e valor de mercado.

Como a L4 Taxx pode apoiar sua empresa na decisão de transacionar

A L4 Taxx atua na interseção entre regularização fiscal, governança tributária e estratégia de negócios, ajudando empresas a enxergar a transação tributária não apenas como desconto, mas como ferramenta de posicionamento para a era pós-reforma.

Diagnóstico técnico de passivos e oportunidades de transação
  • Mapeamento completo de débitos elegíveis em RFB e PGFN;
  • Classificação por risco, valor e impacto estratégico;
  • Simulações comparativas com e sem adesão às modalidades disponíveis.
Modelagem financeira e jurídica da adesão
  • Definição do mix ideal entre entrada, parcelas e uso de créditos fiscais;
  • Análise de impactos em balanço, indicadores e covenants financeiros;
  • Alinhamento entre áreas de Tax, Finanças, Jurídico e alta gestão.
Governança tributária para a era pós-2026
  • Estruturação de processos, políticas e controles para reduzir riscos futuros;
  • Preparação da empresa para fiscalização com IA, split payment e novo IVA;
  • Integração da estratégia de regularização com M&A, holdings e planejamento sucessório.

Diagnóstico estratégico de transação tributária e regularização fiscal

A L4 Taxx ajuda sua empresa a decidir se, como e quando aderir às modalidades de transação até 30 de dezembro de 2025, conectando descontos, uso de créditos fiscais e governança tributária a uma visão clara de futuro na Reforma Tributária.

Solicitar diagnóstico

 

L4 TAXX - Simulador da Reforma Tributária (CBS + IBS)

Simule em três etapas como a Reforma Tributária pode impactar a sua empresa: configure o perfil tributário, informe o faturamento e visualize o comparativo Antes x Depois da carga com CBS e IBS.

1
PERFIL TRIBUTÁRIO
Regime, Setor e Categoria
2
RECEITA & OPERAÇÃO
Faturamento e Exposição
3
RESULTADOS & INSIGHTS
Comparativo Antes x Depois
Etapa 1 • Perfil Tributário
DEFINA O CENÁRIO ATUAL DA SUA EMPRESA

Comece escolhendo o regime atual, o porte e o CNAE aproximado. Isso calibra a base de comparação entre o sistema vigente e a Reforma Tributária.

Dica L4 Taxx: utilize o CNAE que melhor representa a atividade geradora de receita principal — isso torna a simulação mais alinhada ao seu risco tributário real.
Etapa 2 • Receita & Operação
INFORME O FATURAMENTO E A EXPOSIÇÃO AO CONSUMO FINAL

Aqui você define o tamanho da base de cálculo e, opcionalmente, a parcela voltada ao consumidor final — importante para simular efeitos como cashback.

⚠️ Por favor, preencha o faturamento mensal antes de avançar.

Se você não tiver esses percentuais, pode deixar em branco. O simulador assume uma divisão padrão com base no seu setor.
Etapa 3 • Resultados & Insights
VEJA O COMPARATIVO ANTES X DEPOIS DA REFORMA

Ao calcular, você verá a carga atual, a carga projetada com CBS + IBS, a variação em reais e um comparativo visual em barras.

SOBRE NÓSQuem Somos
Somos uma empresa familiar brasileira movida pela paixão e pelo trabalho conjunto de seus fundadores e familiares, dedicada à inovação contínua e à entrega de valor em consultoria tributária, aquisição, negociação e gestão de ativos judiciais.
LOCALIZAÇÃOOnde nos encontrar?
ir para o Google Maps
CONTATOSMaiores Informações
Entre em contato agora e receba a melhor proposta do mercado.
SIGA-NOSRedes Sociais
Siga-nos nas redes sociais e fique por dentro de todas as nossas ações.
SOBRE NÓSQuem Somos
Somos uma empresa familiar brasileira movida pela paixão e pelo trabalho conjunto de seus fundadores e familiares, dedicada à inovação contínua e à entrega de valor em consultoria tributária, aquisição, negociação e gestão de ativos judiciais.
LOCALIZAÇÃOOnde nos encontrar?
ir para o Google Maps
CONTATOSMaiores Informações
Entre em contato agora e receba a melhor proposta do mercado.
SIGA-NOSRedes Sociais
Siga-nos nas redes sociais e fique por dentro de todas as nossas ações.

© 2018, Grupo L4. Developed by Cintra IT

© 2018, Grupo L4. Developed by Cintra IT