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Imposto Seletivo: Por que o PROJETO não saiu em 2025 e quais os riscos

03/12/2025


O governo federal decidiu adiar para 2026 o envio do projeto de lei que definirá as alíquotas do Imposto Seletivo, tributo criado pela Reforma Tributária do Consumo e previsto para vigorar a partir de 2027. A postergação altera o cronograma originalmente esperado — que previa o debate parlamentar em 2025 — e reacende discussões sobre previsibilidade, setores impactados e planejamento tributário.

A decisão anunciada em 2 de dezembro de 2025 pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa um ajuste no calendário legislativo da Reforma. Embora o Imposto Seletivo não tenha como objetivo arrecadatório principal, suas alíquotas afetam diretamente setores como bebidas açucaradas, cigarros, veículos poluentes, bens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, entre outros definidos no texto constitucional.

Com o adiamento, a definição das alíquotas passará a ocorrer apenas em 2026 — ano prévio à entrada em vigor do novo regime — obrigando empresas a monitorarem a evolução normativa e simularem cenários para não serem surpreendidas em 2027.

Por Thiago Leite — Especialista em Inteligência Tributária e Sócio da L4 Taxx.

Contexto: O que é o Imposto Seletivo e por que ele depende de lei ordinária

O Imposto Seletivo foi definido na Emenda Constitucional nº 132/2023 como um tributo com função extrafiscal, destinado a desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Sua implementação depende de uma lei ordinária que fixará:

  • Quais bens e serviços estarão sujeitos ao tributo;
  • As alíquotas aplicáveis;
  • Os parâmetros para atualização e revisão dessas alíquotas.

Embora sua vigência esteja prevista para 2027, a expectativa técnica era que o texto fosse enviado ao Congresso entre outubro e novembro de 2025, permitindo amplo debate setorial e adaptação gradual.

Por que o envio foi adiado para 2026

Segundo integrantes da equipe econômica, o adiamento reflete:

  • A necessidade de maturação das simulações de impacto;
  • A definição de critérios de calibragem das alíquotas;
  • A coordenação com o Comitê Gestor do IBS e com a Receita Federal;
  • A intenção de alinhar o projeto com outras etapas da Reforma do Consumo que avançam em 2025 e 2026.

O governo avalia que um envio mais próximo de 2027 permitirá calibrar o tributo com mais dados, especialmente após a fase de testes operacionais do IBS e da CBS.

Impactos práticos do atraso para empresas e setores regulados

Mesmo sem arrecadação prevista para 2026, o adiamento do projeto altera o horizonte das empresas, principalmente daquelas potencialmente sujeitas ao Imposto Seletivo. Entre os impactos:

  • Incerteza temporária sobre alíquotas, dificultando a precificação de médio prazo;
  • Revisão de estratégias comerciais em mercados sensíveis ao tributo, como bebidas e automotivo;
  • Ajustes em matrizes tributárias para 2027, que agora dependem de informações que só chegarão em 2026;
  • Monitoramento regulatório mais intenso, dada a sensibilidade política do tema.

Comparativo: Expectativa vs. Realidade do cronograma do Imposto Seletivo

Elemento Cronograma esperado (2025) Novo cenário (2026)
Envio do projeto ao Congresso Outubro–novembro de 2025 Primeiro semestre de 2026
Definição das alíquotas Ainda em 2025 Somente após debates de 2026
Entrada em vigor 2027 Mantida para 2027

Análise técnica — Thiago Leite

“O adiamento do Imposto Seletivo para 2026 não elimina complexidades: apenas desloca o debate. Para as empresas, isso significa mais tempo para estruturar cenários, mas também a necessidade de acompanhar a redação do projeto muito de perto.

Como se trata de um tributo extrafiscal, sua calibragem será decisiva para setores específicos, exigindo leitura cuidadosa da matriz constitucional e da função regulatória atribuída ao imposto.”

– Thiago Leite, L4 Taxx

Estudos de Caso L4 Taxx – Impactos estratégicos do Imposto Seletivo

Estudo de Caso 1 – Indústria de bebidas açucaradas
  • Contexto: setor historicamente sujeito a tributação elevada por razões de saúde pública.
  • Desafio: estimar impactos de possíveis alíquotas do Imposto Seletivo.
  • Diagnóstico L4 Taxx: mapeamento de elasticidade de demanda e regimes específicos.
  • Plano de ação: simulações por faixa de alíquota e avaliação de repasse.
  • Resultado: maior previsibilidade estratégica para 2027.
Estudo de Caso 2 – Indústria automotiva
  • Contexto: veículos com alta emissão podem ser alvo de alíquotas maiores.
  • Desafio: antecipar cenários de tributação ambiental.
  • Diagnóstico L4 Taxx: avaliação de matrizes ambientais e tributárias.
  • Plano de ação: criação de cenários por categoria de emissão.
  • Resultado: planejamento antecipado de produtos e preços.
Estudo de Caso 3 – Produtos prejudiciais à saúde
  • Contexto: tabaco, dispositivos eletrônicos e correlatos.
  • Desafio: acompanhar a calibragem extrafiscal do imposto.
  • Diagnóstico L4 Taxx: análise das diretrizes constitucionais de seletividade.
  • Plano de ação: construção de faixas de impacto tributário.
  • Resultado: compreensão clara do risco regulatório para 2027.

FAQ – principais dúvidas sobre o adiamento do Imposto Seletivo

O Imposto Seletivo foi cancelado?

Não. Ele continua previsto na Constituição, com vigência a partir de 2027. O que foi adiado foi apenas o envio do projeto de lei que definirá alíquotas e regras específicas.

O adiamento muda a Reforma Tributária?

Não. O Seletivo é uma peça complementar aos novos tributos (IBS e CBS). Sua implementação continua prevista no calendário original.

Quais setores devem acompanhar o projeto mais de perto?

Setores com bens prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente: bebidas açucaradas, tabaco, veículos poluentes, dispositivos eletrônicos, entre outros.

O projeto pode trazer alíquotas muito altas?

Depende da calibragem política e técnica. Como o imposto é extrafiscal, tende a ter alíquotas elevadas para desestimular comportamentos específicos.

Como as empresas podem se preparar?

Acompanhando o debate regulatório, mapeando riscos, construindo cenários de impacto e revisando estratégias comerciais e tributárias.

O Seletivo afeta preços ao consumidor?

Sim. A depender da alíquota, há potencial de repasse parcial ou integral aos preços finais, especialmente em mercados sensíveis.

Como a L4 Taxx pode apoiar?

Com análises tributárias, cenários de impacto, interpretação normativa e construção de matrizes de risco para 2027.

Fontes oficiais e referências técnicas: EC 132/2023; comunicados do Ministério da Fazenda; linhas gerais do Imposto Seletivo na Reforma do Consumo.

Como a L4 Taxx pode apoiar sua empresa?

A L4 Taxx apoia empresas e setores regulados na interpretação tributária da Reforma do Consumo, incluindo o Imposto Seletivo.

Mapeamento de riscos e impactos tributários
  • Construção de cenários por setor e produto.
  • Análise de elasticidade tributária e possíveis efeitos de alíquotas.
Simulações para 2027
  • Estudos de impacto econômico-tributário.
  • Modelagem de impacto do Seletivo sobre margens e precificação.
Monitoramento e interpretação normativa
  • Acompanhamento integral da tramitação do projeto em 2026.
  • Análises semanais de risco e posicionamento regulatório.

Quer prever o impacto do Imposto Seletivo no seu setor?

A L4 Taxx apoia sua empresa com cenários, análises e estratégias tributárias para enfrentar o novo modelo da Reforma do Consumo.

Solicitar diagnóstico

L4 TAXX - Simulador da Reforma Tributária (CBS + IBS)

Simule em três etapas como a Reforma Tributária pode impactar a sua empresa: configure o perfil tributário, informe o faturamento e visualize o comparativo Antes x Depois da carga com CBS e IBS.

1
PERFIL TRIBUTÁRIO
Regime, Setor e Categoria
2
RECEITA & OPERAÇÃO
Faturamento e Exposição
3
RESULTADOS & INSIGHTS
Comparativo Antes x Depois
Etapa 1 • Perfil Tributário
DEFINA O CENÁRIO ATUAL DA SUA EMPRESA

Comece escolhendo o regime atual, o porte e o CNAE aproximado. Isso calibra a base de comparação entre o sistema vigente e a Reforma Tributária.

Dica L4 Taxx: utilize o CNAE que melhor representa a atividade geradora de receita principal — isso torna a simulação mais alinhada ao seu risco tributário real.
Etapa 2 • Receita & Operação
INFORME O FATURAMENTO E A EXPOSIÇÃO AO CONSUMO FINAL

Aqui você define o tamanho da base de cálculo e, opcionalmente, a parcela voltada ao consumidor final — importante para simular efeitos como cashback.

⚠️ Por favor, preencha o faturamento mensal antes de avançar.

Se você não tiver esses percentuais, pode deixar em branco. O simulador assume uma divisão padrão com base no seu setor.
Etapa 3 • Resultados & Insights
VEJA O COMPARATIVO ANTES X DEPOIS DA REFORMA

Ao calcular, você verá a carga atual, a carga projetada com CBS + IBS, a variação em reais e um comparativo visual em barras.

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