Enquanto milhares de credores aguardam anos para receber valores que são seus por direito, o Estado brasileiro gasta R$ 20 bilhões ao ano pagando supersalários — remunerações acima do teto constitucional. Esse gasto, destinado a apenas 54 mil servidores, corresponde sozinho a 26,4% de todo o rombo fiscal previsto para 2025.
É duro reconhecer, mas necessário:
quem espera um precatório está preso em um sistema que privilegia poucos e sacrifica muitos.
Imagine a cena:
De um lado, aposentados, herdeiros, servidores, trabalhadores de baixa renda — todos aguardando o pagamento de um crédito judicial que venceram na Justiça, muitas vezes após décadas de processo.
Do outro, uma elite remunerada acima da lei, blindada por benefícios, indenizações e “penduricalhos” que multiplicam salários.
E quando o governo diz que “não há dinheiro” para pagar precatórios?
A verdade aparece quando olhamos os números.
Por Bruno Leite — Especialista em Ativos Judiciais e Sócio da L4 Ativos
O que a pesquisa revela sobre supersalários no Brasil
A pesquisa do Movimento Pessoas à Frente e da República.org mostrou que:
- 54,3 mil servidores recebem acima do teto de R$ 46,3 mil;
- O gasto anual supera R$ 20 bilhões — dinheiro suficiente para adiantar milhares de precatórios federais;
- Esse valor equivale a 26,4% do rombo fiscal estimado para 2025;
- Especialistas afirmam que o custo real pode ser o dobro.
Essa distorção coloca o Brasil no topo do ranking mundial de supersalários no serviço público.
Enquanto isso… o credor de precatório espera indefinidamente
O contraste é cruel:
| Tema | Supersalários | Credores de Precatórios |
|---|---|---|
| Valor recebido | Acima do teto constitucional | Estimado, atrasado, parcelado |
| Segurança | Pagamento regular e garantido | Fila imprevisível e PECs recorrentes |
| Prazo | Mensal, sem atrasos | Décadas para alguns credores |
| Correção | Vantagens acumuladas | Índices abaixo da inflação real |
A pergunta que o credor deveria se fazer?
Se o governo não corta supersalários nem reduz privilégios, por que ele teria pressa em pagar seu precatório?
A resposta é dura, mas verdadeira:
o credor é a parte mais vulnerável da equação.
E a cada ano:
- A inflação corrói o valor real;
- A fila muda conforme interesses políticos;
- PECs adiam prazos e alteram regras;
- O orçamento é pressionado por despesas que nunca diminuem.
Análise técnica — Bruno Leite
“Quando observamos o impacto dos supersalários sobre o rombo fiscal, fica evidente por que precatórios viraram a moeda de ajuste da União. O Estado não mexe nos privilégios do topo — ele corta onde é mais fácil: na fila do credor. Vender o precatório é, para muitos, a única forma de escapar dessa lógica.”
— Bruno Leite, L4 Ativos
3 Exemplos Práticos — Como o rombo fiscal afeta a vida real do credor
Exemplo 1 — O aposentado que perdeu 18% do poder de compra
- Aguardava pagamento desde 2016.
- Cada PEC adiou mais um ano.
- Com inflação acumulada, perdeu quase ⅕ do valor real do crédito.
- Vendeu à vista para evitar nova defasagem.
Exemplo 2 — A herdeira que não podia esperar
- O precatório do pai falecido seguia sem previsão.
- A família precisava resolver inventário e dívidas.
- A venda trouxe liquidez imediata e encerrou o processo.
Exemplo 3 — O empresário que usou o crédito para salvar sua empresa
- Crise elevou custos e reduziu faturamento.
- O precatório estava parado desde 2020.
- Vendeu e capitalizou o negócio antes do fim de ano.
Comparativo: esperar a fila x vender agora
| Aspecto | Esperar o Governo | Vender para a L4 Ativos |
|---|---|---|
| Prazo | Anos de incerteza | Pagamento à vista |
| Valor real | Perde com inflação | Liquidez imediata |
| Segurança jurídica | PECs, mudanças e cortes | Contrato formal em cartório |
| Risco fiscal | Alto | Eliminado após cessão |
FAQ – principais dúvidas sobre supersalários e precatórios
Supersalários realmente impactam o atraso dos precatórios?
Eles pressionam a despesa pública e retiram margem orçamentária do pagamento de dívidas judiciais.
O governo pode reduzir supersalários?
Sim, mas não tem demonstrado vontade política para isso.
Por que o precatório atrasa, se é dívida reconhecida?
Porque o governo prioriza outras despesas — inclusive privilégios — antes de quitar credores.
Vender o precatório é seguro?
Sim, desde que realizado com empresa especializada, contrato formal e acompanhamento jurídico.
Perco direitos ao vender?
Não. Você transfere o crédito e recebe o valor acordado à vista.
Como saber quanto meu precatório vale hoje?
Use a calculadora gratuita abaixo.
Conclusão
O rombo fiscal não é culpa do credor — mas o credor acaba pagando a conta.
Enquanto supersalários seguem intocados, precatórios continuam sendo empurrados para o futuro.
Esperar significa transferir seu patrimônio para o risco político e fiscal.
Vender, por outro lado, significa assumir o controle — e transformar anos de espera em liquidez imediata.
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